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NAZARÉ, NAZARÉ, Portugal
Eu Sou Filho da Lua... recebo a força do Sol...amante da natureza e da poesia...revestido pelo Mar... O amor do Criador me orienta... nunca estou só... tenho comigo minha melhor aliada chamada Vida(as vezes minha inimiga) Livre como uma Águia e forte como um Leão... distribuir sorrisos esta é minha profissão... Meus amigos(as) completam-me dia a dia, amizade e gratidão... sou rico por natureza meu... tesouro maior guardo sempre comigo para nunca serem esquecidos... Sou negro, sou branco, amrelo eu sou... engraçado, eu sou é de toda cor... Sou simples menino que sonha com um grande e infinito amor... numa felicidade que desconheço vou por onde passo distribuindo flor e amor... Quem sou? Essa agora! rsrs Eu sou um homem Feliz pois aqui neste jardim estou a crescer e não quero murchar por isso sou regado com coisas lindas que me dão é assim que sou...;)

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Estamos os dois no café, sentados,
E as palavras fogem-me e o momento,
E os pensados e os sabidos e os achados
Fogem com o tempo.
E ele vai-se passando. E passa! -
Como o vento; não!, Como o mar ou a maré
Ou como as ondas que no fim desaparecem.
É preciso agir, e saber, porque no fundo,
As palavras, assim como o amor, perecem...
Meu amor, tomemos para nós o mundo!
Guardemos as nossas lembranças e os fados
Que os meus fados foram por fim levados
Pelo vento; não!, Pelo mar ou pela maré,
Ou pelos relógios que estão adiantados.
Talvez não; e talvez já seja tarde demais,
Mas será que no fim, isto foi suficiente?
Decerto que não, decerto que eu queria mais.
Decerto que me contento com o olhar,
Mas quero o calor!, Quero a emoção, o transtorno, a ligeireza,
Todas essas sensações que vêm com o sabor
De um pedaço amargo de solidão
E talvez amor à mistura! Ou talvez não.
Estamos os dois no café, sentados,
E eu penso em ti, sem que as palavras me saiam.
E eu olho por ti, no silêncio da noite,
Onde as palavras voam tristes pelo céu
E isto não é mais que um mundo teu.

Freire Mario

Ensinaste-me a amar,
Prometes-te comigo ficar,
Breve foi o sonho, amor
Teu beijo perdeu o sabor.
 
Meus sonhos desabaram,
Meu corpo perdeu a cor,
Meus olhos nunca tanto choraram,
Como por ti meu amor.
 
Meu mundo desabou,
Já não há magia,
O arco-íris desbotou,
A minha vida já não tem dia.
 
Preciso de ti,
Preciso que saibas que te amo,
O meu mundo não é nada sem ti,
Quero-te de volta!

Freire Mario

 
Olhos azuis, cor do mar, tão ardentes;
Cabelos loiros os meus versos afagavam,
Sobre juncos dobrados, mas contentes
Por enlaçarem as bocas que se beijavam.
 
Minhas mãos, docemente lhe tocavam
Numa alegria vibrante e entontecida,
Seus braços com volúpia m´abraçavam,
Deitados sobre a areia adormecida.
 
Sob aquele mórbido Sol escaldante,
As ondas espraiavam-se com cadência...
E os beijos sôfregos, nesse instante
Eram segredos na nossa consciência.
 
Embriagados pelo Sol, pelo prazer...
Renasceu em nós a alegria de viver!

Freire Mario

 
Queria ter você por uma noite,
para poder te dizer e te mostrar,
o que eu tenho para te oferecer...
 
Dar-te carinhos,
abraços,
amassos...
 
Dar-te-ei também,
meu coração,
cheio de amor,
esperança.
 
Sentimentos que se unem,
e fazem florescer a paixão,
que está presa dentro do meu ser...
Está escondida,
e só se mostrará para você.
 
Mostrar-te-ei também o caminho,
o caminho da felicidade,
que todos procuram,
mas poucos encontram!
 
Só aquele de coração puro,
De sentimentos verdadeiros,
Consegue encontrar o caminho
da felicidade plena...

Freire Mario

 
Chorei, chorei baixinho…
Uma lágrima caiu no silêncio da noite.
Um silêncio triste e profundo
Que me trás uma leve brisa de saudade.
Um conjunto de sentimentos
Que se transformam num sonho,
Um sonho que se desfaz em nada,
Um nada que afinal é tudo
Mas um tudo que eu não sei se existirá…
Sei apenas o que sinto.
Sinto um vazio na alma,
E, ao mesmo tempo,
Uma eterna e paciente esperança
Capaz de secar todas as lágrimas
Que eu já chorei e mais aquelas
Que eu sei que ainda vou chorar…
… Por nós …
Por ti, por mim
E por este sentimento ao qual eu não consigo dar um fim.
Sentimento esse, capaz de ultrapassar
Qualquer barreira só para estar contigo.
Será esse sentimento forte
Que se chama "amor"?

Freire Mario

 
Cinzento vejo um céu.
 Afirmo que não é o meu!
Olho para o meu céu
E vejo que é tão cinzento quanto o teu.
A que conclusão poderei chegar?
Tão simplesmente quero-te amar!
Amor, que palavra estranha,
Rima com dor e arde como lenha.
Arde compulsivamente num coração que também é meu.
Arde compulsivamente e de vermelho pinta o nosso céu.

Freire Mario

 
Quero amar-te como ninguém te amou;
Em toda a parte quero ter-te sem fim;
Como se fosses tu uma parte de mim;
Amar-te até desconhecer quem sou;
 
Quero encontrar-te se ninguém te encontrou;
Passear contigo entre as flores do jardim;
Colher as mais perfumadas que o jasmim;
Para que por ti saibas quem se apaixonou.
 
Quando te imagino sabes o que eu vejo:
Alguém que encheria todo o meu ego;
Por isso encontrar-te é o que eu almejo.
 
E se não podes amar-me por medo
Aqui te deixo um secreto desejo:
Seremos amantes em grande segredo!

Freire Mario

 
Vejo à minha frente
Um caminho diferente
Um caminho que se diz contente...
Mas eu...
Perco-me no meio de palavras divergentes...
O sonho, só, não basta
Preciso de algo que me afaste
Da ilusão, da incerteza, da incoerência.
A realidade, apenas, não é suficiente
Quero acreditar e confiar nos meus instintos...
Nas minhas vontades...
O nevoeiro, calmamente regressa à minha vida.
Uma nova estação se apresenta.
O vento bate à minha porta
Mas a passividade impede-me de a abrir
Impedindo também que me transforme...
Impedindo que me permita a modificar...
Impedindo um turbilhão de emoções...
Impedindo uma tempestade capaz de lavar as feridas mais profundas...
Quero-te como um furacão.
Quero-te como uma catástrofe,
Como algo capaz de me deitar abaixo...
Mas que em seguida me dê a mão para me erguer outra vez.
E assim de cara e alma lavada talvez mude o meu caminho...
E assim talvez siga mais uma vez por estradas erradas
na esperança de um dia voltar a encontrar-te...

Freire Mario