Olhos azuis, cor do mar, tão ardentes;
Cabelos loiros os meus versos afagavam,
Sobre juncos dobrados, mas contentes
Por enlaçarem as bocas que se beijavam.
Minhas mãos, docemente lhe tocavam
Numa alegria vibrante e entontecida,
Seus braços com volúpia m´abraçavam,
Deitados sobre a areia adormecida.
Sob aquele mórbido Sol escaldante,
As ondas espraiavam-se com cadência...
E os beijos sôfregos, nesse instante
Eram segredos na nossa consciência.
Embriagados pelo Sol, pelo prazer...
Renasceu em nós a alegria de viver!
Freire Mario
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